XABCDE do Trauma

O XABCDE do trauma é um padrão/protocolo criado pelo cirurgião ortopédico Jim Styner para facilitar e identificar lesões que podem ser fatais para os pacientes.

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O XABCDE do trauma é um padrão/protocolo criado pelo cirurgião ortopédico Jim Styner para facilitar e identificar lesões que podem ser fatais para os pacientes. Com o protocolo, ficou mais fácil do profissional lembrar de todos os procedimentos necessários na avaliação e reduzir os índices de mortalidade decorrentes de traumas.

Importantíssimo protocolo no APH, o XABCDE deve ser conduzido com segurança pelo profissional, atentando-se sempre para a avaliação de segurança da cena do acidente, uso de EPI’s e sinalização.

O padrão é feito de letras que lembram alguns procedimentos necessários para a segurança e evitar o agravamento do estado de saúde do paciente. Conheça abaixo o significado e os procedimentos:

 

X – Hemorragia exsaguinante

Contenção de hemorragia externa exsanguinante. A hemorragia deve ser controlada antes mesmo da avaliação da via aérea ou outros procedimentos.

 

A – Controle de vias aéreas e coluna cervical

Realizar a avaliação das vias aéreas utilizando as técnicas: “chin lift” que consiste na elevação do queijo, uso de aspirador de ponta rígida; e “jaw thrust”: anteriorização da mandíbula, cânula orafaríngea.

Também deve ser feita a proteção da coluna cervical e imobilizando toda a coluna, não apenas cervical, com uma prancha rígida.

 

B – Respiração e ventilação

Analisar se a respiração está adequada, utilizando parâmetros de frequência respiratória, inspeção de movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e observação da musculatura.

 

C – Circulação com controle de hemorragias

Diferente do “X” onde é investigado as hemorragias externas, no “C” deve ser analisada as hemorragias internas. Observar perdas de volumes sanguíneos não visíveis e avaliando sinais clínicos como pele fria e pegajosa, comprometimento da consciência, entre outros.

 

D – Exame neurológico

Nessa fase é importante prestar atenção no nível de consciência, presença de hérnia, sinais de lateralização, tamanho e reatividade das pupilas, entre outros. O objetivo é minimizar as chances de lesões secundárias. Nessa etapa é importante aplicar a escala de coma de Glasgow.

 

E – Exposição com controle de hipotermia

Analisa-se a extensão das lesões e controle do ambiente, prevenindo hipotermias. O profissional deve analisar partes do corpo que não está exposta a procura de lesões que pode acometer o paciente.

 

Essas são os procedimentos que devem ser adotadas em casos de traumas em um APH. Gostou? Não esqueça de seguir a gente nas redes sociais para mais assuntos do seu interesse!

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